A primeira diáspora ocorreu na antiguidade quando o povo Hebreu comandado por Moisés deixou a servidão do Egito em busca de uma nova terra. Hoje, o mundo enfrenta êxodos por conflitos de ordem política, com intuito de poder e riqueza, levando, desse modo, civis inocentes a procurarem refúgios em outros países, de forma a salvaguardarem suas vidas e de seus familiares, como os venezuelanos que acabam refugiando-se para o território brasileiro. O número de emigrantes da Venezuela cresceu no Brasil, estima-se que quase 30.000 estão em situação irregular no país – dados da Agência da ONU para Refugiados. A população, com o propósito de fugir de um regime comunista, governado por uma política extremamente centralizada, evade-se em busca de refúgio, por consequência da privação de liberdade em todas as suas formas, resultando assim, em fome, ocasionada pela escassez de alimentos, desemprego, decadência do sistema de saúde, e perseguição política. Consequentemente, Roraima recebe a maior demanda de refugiados, uma vez que são circunvizinhos, eles chegam ao estado em busca de trabalho e oportunidade, porém o Brasil enfrenta uma grave crise política e econômica do sistema interno, de maneira a afetar todos os seus cidadãos, haja vista a deterioração dos serviços públicos, os quais afetam a camada mais carente, gerando, por conseguinte uma situação delicada entre brasileiros e venezuelanos, como discriminação, resistência étnica, xenofobia, e dificuldade de aceitabilidade. Fica claro, portanto, que esse problema precisa ser amenizado. O Governo Federal, por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos devem colocar em prática os programas já existentes de acolhimento aos refugiados, para que assim, possam obter regularidade temporária, a fim de usufruir dos direitos sociais que lhes são permitidos. Ademais, fomentar campanhas de conscientização, mediante ONG´s, com a finalidade de informar, e orientar a população de como proceder, e tratar pessoas em situação de refúgio evitando, assim, a disseminação do preconceito.