Após o Chavismo, a Venezuela tornou-se um dos países com maior proporção de estudantes universitários. Atualmente, o pais enfrenta grande crise e impulsiona seus moradores a tornarem-se refugiados em pátrias vizinhas, estes que precisam ser ajudados, seja por intermédio de intervenções políticas, seja pela criação de leis que os amparem e promovam estabilidade. Primeiramente, faz-se necessário conhecer a situação atual. Conforme pesquisas, em 2016, 81,8% dos lares venezuelanos viviam abaixo da linha da pobreza, sendo que 93% das pessoas não conseguiam comprar os alimentos necessários para sobrevivência. Como resultado, essas pessoas começaram a deslocar-se rumo ao Brasil, o que ocasionou uma explosão demográfica no norte do país. Embora o Brasil tenha criado leis de residências temporárias para esses indivíduos, a nação não possui a estrutura adequada para receber uma grande quantidade de refugiados, visto que há uma superlotação no estado de Roraima sem os recursos necessários que, ao tentar prover assistência à crise na Venezuela, o país entra em sua própria crise na saúde e na segurança nacional, o que mostra, dessa forma, que os venezuelanos, conforme o chargista Senna, estariam não fugindo, mas sim trocando suas respectivas crises. A ONU, portanto, deve intervir politicamente de forma direta na crise por meio de reajustes financeiros, novas leis a fim de ajudar a Venezuela a se recompor. Ademais, o Governo Federal, em parceria às Prefeituras locais, precisa gerar estabilidade aos refugiados, promovendo empregos e moradias dignas em diferentes estados, com intuito de distribui-los igualmente sem criar, assim, uma crise nacional. Por fim, as famílias e as escolas devem criar campanhas que ensinem as crianças sobre o preconceito desnecessário a qualquer migrante.