Crise econômica e política na Venezuela. Grande concentração de refugiados em situação de rua em Roraima. Aumento de casos de sarampo no Brasil. Esse é o cenário atual dos refugiados da Venezuela, que buscam no brasil uma melhor condição de vida devido a instabilidade econômica e social que o país vem passando. Em Roraima, o número de venezuelanos já chega a mais de 400.000 pessoas, segundo a prefeitura municipal de Boa Vista – RR, vivendo esses nas ruas, em meio as praças, nos abrigos e em casas superlotadas. Esses refugiados saem do seu país de origem deixando seus pertences, sua família e até seus empregos na busca de uma melhor condição de vida no território brasileiro, pois na Venezuela faltam alimentos básicos, materiais de higiene pessoal, o salário mínimo é muito baixo, não dando para sustentar toda a família, e outros fogem por motivo de perseguição política que na qual sofrem, por motivos de não aceitarem as normas do presidente da Venezuela e acabam sendo expulsos do país. E quando chegam ao Brasil ainda sofrem preconceitos por parte da população e sentem dificuldades para dialogar, devido a língua. Além disso, com o aumento de venezuelanos em situações precárias, há o aumento gradativo das doenças virais, como é o caso do sarampo que no qual é altamente contagioso. Isso ocorre pelo fato que na Venezuela as vacinas contra essas doenças não são levadas a sério tanto pela sociedade venezuelana quanto pelo presidente do país, colocando assim em risco a vida de milhões de brasileiros e podendo despertar um novo surto da doença no país. De acordo com a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) em janeiro de 2018, uma criança venezuelana já morreu devido ao sarampo e há outros 55 casos que estão sendo investigados. A crise venezuelana, portanto, está afetando diretamente os indivíduos que vivem nesse país, devido as instabilidades econômicas e política que o mesmo vem passando. Dessa forma essas pessoas vêm ao Brasil em busca de melhores condições de vida e em busca estabilidade, contudo, ao chegaram enfrentam diversos problemas como preconceito, falta de moradia e a dificuldade de comunicação. Outrossim, com a alta concentração de venezuelanos não imunes às doenças virais, acabam também sendo um vetor de transmissão dessas mazelas ao resto do território brasileiro. Entretanto, é de extrema importância que o governo federal brasileiro crie medidas para distribuir esses venezuelanos por todo o Brasil, para que não fiquem concentrados em um só local, e para que seja disponibilizado através de ajudas e doações voluntárias da sociedade brasileiras comidas, abrigo, ofertas de emprego e outros. Outrossim, é necessário nas fronteiras que o Ministério da Saúde obrigue a todos os venezuelanos a se vacinarem, através dos agentes de saúde, antes de adentrarem ao país e visando assim que não ocorra um surto de sarampo novamente.