Ao longo da história, muitos povos se formaram com as diásporas causadas por perseguições, guerra civil, crise política e econômica, etc. Já nos dias de hoje, essa disseminação dos povos, principalmente em países em crise política e econômica como a Venezuela, tem culminado na imigração para países vizinhos, causando uma precarização ainda maior no sistema do país receptor, uma vez que estes não estão preparados para atender adequadamente seu próprio povo. O Brasil tem sido um dos principais países a receber imigrante, principalmente em Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Esse êxodo de venezuelanos tem aumentado nos últimos anos devido à negligência do governo de Maduro em assumir que o país não está em crise social. Esta atitude do governo, compromete qualquer tipo de ajuda dos demais países, potencializando ainda mais a crise no país. Por isso, o número de venezuelanos deixando seu país natal está aumentando cada vez mais segundo dados da ONU, cerca de 13 mil venezuelanos já entraram no Brasil legalmente e este número pode chegar a 50 mil contando as entradas clandestinas. Devido ao exacerbado número de venezuelanos cruzando a fronteira para o Brasil, as vagas de empregos, vagas em escolas e creches, bem como, os atendimentos em postos de saúdes têm aumentado a concorrência com brasileiros, uma vez que não há um política adequada e investimentos diretos na recepção desse povo. Este fato é evidenciado pelo depoimento do secretário da saúde, Marcelo Batista, onde Marcelo frisa bem o inchaço do estado em atender essa miscigenação. Por isso, é imprescindível o reconhecimento da crise interna do país, e também, a abertura do país para que órgãos como FMI e Mercosul possam intervir no equilíbrio social, diminuindo a emigração para outros países, além de aumentar a harmonia entre o governo e o povo, e também contribuindo para relações diplomáticas entre países.