O humor geralmente, está relacionado com pensamentos, padrões, algumas atitudes e preconceitos que alguém tem e oculta. Já a ofensa, reflete à falta de argumentos no qual pessoas tendem a ridicularizar alguém e, depende de quem recebe. O limite do humor é subjetivo, pois provém de como uma pessoa reagirá a alguma piada. Porém, a partir do momento que ofende alguém, o humorista pode acabar perdendo alguns seguidores que não concordam com seu ponto de vista sobre determinado assunto. Em primeiro plano, através das redes socias e stand ups, percebe-se o uso de piadas contra minorizados da sociedade( homossexuais, negros, pobres ou mulheres que já foram estupradas). Segundo o professor da Escola de Comunicações e arte, Ricardo Alexino, os comediantes usam essas pessoas por considerarem esse humor mais fácil. Desse modo, podemos citar o comediante, Rafinha Bastos, alvo de várias críticas por ter feito piadas contra esses grupos minorizados. O mesmo já respondeu a vários processos judiciais. Em segundo plano, na Língua Portuguesa, temos as figuras de linguagem, ironia e sarcasmo que , são usadas a fim de dar um tom de humor na escrita das piadas. Para o também humorista, Daniel Nascimento, o humor não tem limites, embora seja função do receptor avaliar a piada e julgá-la. Entretanto, o humorista, Marcelo Adnet, afirma que ofensa não é piada. Cabe ressaltar que, embora a liberdade de expressão seja encontrada como direito na Constituição Federal, ela não pode ser usada para esculachar ou faltar com respeito ao próximo. Em síntese, o Poder Legislativo deverá criar uma lei que permita ao receptor que se sentir ofendido, denunciar e pedir para serem avaliadas as piadas de tal humorista. Além disso, se a ofensa atingir um público muito grande, o Poder Judiciário, através da jurisprudência, deverá anular o direito de expressão de tal humorista. Dessa maneira, seriam reduzidas as práticas preconceituosas.