Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os limites entre humor e ofensa

Redação enviada em 29/12/2017

Charlie Chaplin foi um ator e humorista que usufruiu do cinema como uma ferramenta para criticar a realidade da sociedade da época. Todavia, os comediantes brasileiros atuais tem utilizado a arte como ofensa e sem limite. Logo, da mesma forma que o artista possui a capacidade de quebrar certos preconceitos, também pode ser aplicada para perpetuar visões tradicionais e conversadoras. É importante pontuar, de início, que o humor apesar de estar presente há anos, ainda insiste em certas discriminações, como por exemplo mencionar insultos ao refere-se o negro como macaco. Dessa forma, não está apenas fazendo uma relação de cor mas afirmando que esse é alguém não evoluído como os primatas. Aliás, diversas comediantes do gênero feminino fazem piadas machistas reforçando a visão que os homens possui das mulheres. Em vista disso, o transmissor não analisa e estuda antes o peso da mensagem que está sendo passada e realiza, assim, um ataque de maneira oral no oprimido. É fundamental citar, também, que eles naturalizam tais preconceitos e se vitimizam por dizer que não é de fato o seu ponto de vista, mas apenas uma piada. Contudo, essa tende a levar a plateia a gargalhar, o que estimula a sociedade a não levar questão sérias com a devida atenção. Inclusive, há uma situação de opinião pública, na qual, o indivíduo não achou engraçado porém ao ver todos rindo, então ri também. Além disso, a pessoa que contestar é vista como antiquado. Em razão aos fatos mencionados, cabe ao Governo Federal por meio do Ministério da Educação realizar palestras nas escolas acompanhados da ajuda de profissionais da área da psicologia com o intuito de visar uma melhor construção ética e moral dos jovens. Desse modo, o comediante não pode influenciar o riso desses por intermédio de piadas ofensivas. Afinal, como a artista Marianna Armellini afirmou: "Chamar o negro de macaco não é, nem nunca foi engraçado."