Gregório de Matos poeta barroco brasileiro, alcunhado de Boca do Inferno, fez poesias satíricas dos personagens de sua época. Assim como o teatro de rua da época medieval, que satirizava e imitava os personagens de sua época, para o delírio de sua plateia. Hoje temos vários humoristas que usam desses subterfúgios para entreter uma plateia, e, mesmo causando constrangimento esse tipo de humor continua sendo praticado e medidas urgentes devem ser tomadas para coibir estes abusos. Primeiramente, um dos motivos alegados pelos ditos humoristas que usam desses recursos é que eles estão de acordo com a Constituição que tem como princípio a liberdade de expressão, garantida por ela. Mas por outro lado, a mesma Constituição garante também a todos os indivíduos os mesmos direitos. Nesse imbróglio de direitos é preciso que haja um consenso e que as atitudes dos indivíduos devem ser pautadas pelo respeito ao próximo. Desse modo, muitos humoristas sem respeito algum, fazem caricaturas, imitações, de pessoas sem levar em consideração que podem estar causando sérios problemas psicológicos à essas pessoas ou grupo de pessoas. Um fato que recentemente que ocorreu na França é uma publicação da revista em quadrinhos Charlie Hebdo em que publica uma caricatura do poeta Maomé, isso gerou uma revolta dos seus seguidores exaltados e ocasionou um atentado a bomba em seu escritório, ocasionando a morte de vários editores da revista. Há de se considerar, portanto, que medidas urgentes devem ser tomadas a fim de reverter esse cenário problemático dos limites entre humor e ofensa. Desse modo é necessário que as pessoas deixem de ouvir ou assistir a esses ditos humoristas, que sem público mudem o modo de agir. Além disso, é preciso que o Poder Judiciário, acelere as decisões concernente aos direitos a favor das pessoas ofendidas a fim de coibir esse tipo de humor. Desse modo, podemos dar boas gargalhadas sem rir do humor feito por humoristas que denegridem o próximo.