No século XIX, era comum todo tipo de piada nos programas brasileiros de televisão. Atualmente, alguns tipos de piadas não são mais aceitos, por serem preconceituosos, bem como uma discriminação oculta. Desse modo, a liberdade de expressão precisa de limites para que não haja nenhuma ofensa. O humor é um ato engraçado, presente no cotidiano, na televisão havia programas e quadros voltados para esse entretenimento. Mas, o que acontecia, hoje é visto como racismo, a exemplo disso, o programa “os trapalhões”, exibido em 1982, no qual tinha um personagem negro que era motivo de risadas. No entanto, não passava de chacotas ofensivas e piadas discriminatórias. Por outro lado, com o passar do tempo, as pessoas reconhecem o tamanho da atrocidade que ocorria o racismo velado. Além disso, a piada deixa de ser engraçada quando é usada para desqualificar alguém, é o que defende Márcia Regina, professora de sociologia da Universidade de São Paulo. Outrossim na Constituição Federal de 1988, garante a livre manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato, logo, toda expressão não pode ser usada para insultar o indivíduo. Em síntese, é preciso de demarcações para não ter o humor sonegado, portanto, a mídia e a sociedade devem cooperar em comerciais, slogans, a fim de conscientizar pessoas e humoristas os limites de piadas, bem como proibir usos de estereótipos e vocabulários pejorativos, dessa forma eles não irão violar os direitos de liberdade e respeito ao próximo.