A partir dos anos 40, os grupos minorizados da sociedade foram incluídos de forma pejorativa em programas humorísticos. Os comediantes muitas vezes desrespeitam estes grupos e influenciam o sentimento de discriminação no seu público. Pessoas que tem facilidade e prazer em fazer os outros acharem graça, optam por serem comediantes, mas, tudo se torna mais fácil quando apenas imitar uma pessoa de forma engraçada ou pejorativa já satisfaz seu trabalho. Negros, deficientes, idosos, e diversos outros grupos são alvos das críticas, usando piadas discriminatórias e ferindo os sentimentos de diversas pessoas mesmo após tantas leis para igualar o respeito à todos. Soma-se a isso a forte influência que os comediantes exercem sobre a sociedade, então, ao retratar de forma pejorativa algum grupo da sociedade, todos aqueles que ouvem o discurso de ódio começam a pensar e ver este grupo de forma diferente dos demais, além, de causar sentimento de inferioridade às pessoas que são tema central do discurso/ peça humorística. Portanto, o MEC e o MinC devem debater em sala de aula sobre os grupos minorizados pela sociedade, pois, segundo o filósofo e matemático grego, Pitágoras: “Eduque as crianças e não será necessário castigar os homens”, além de realizar palestras para todas as faixas etárias e conscientizar todos. O Ministério da Justiça juntamente com o Poder Legislativo também devem atuar, criando e colocando em prática leis que proíbem discursos discriminatórios pelos comediantes.