O humor é algo presente no cotidiano do ser humano desde as civilizações mais primitivas, até mesmo os primatas sentem a necessidade de rir. Mas onde o humor deixa de ser humor e passa a ser ofensa? Praticamente a maioria das poiadas envolvem uma minoria, sejam elas por preferência do autor ou por falta de criatividade, mas elas existem porque ainda escuta-se risadas. Na sociedade percebem-se dois grupos: o que ofende sem motivo e o que se ofende por qualquer coisa. No primeiro grupo há preconceito na forma de piadas, claramente visto quando o indivíduo continua excessivamente a zombar algo ou alguém, mesmo sendo sem graça alguma. No segundo, quando diz respeito a uma minoria, mesmo que seja verdadeiramente uma brincadeira, há o sentimento de ofensa. Não é ofensa quando a minoria envolvida na piada não se sente atingida, portanto quem não gostar, basta não rir. As ofensas preconceituosas partem também de quem acha engraçada uma piada, por exemplo, de loira e acha ofensiva uma sobre negros, fazendo assim, diferença entre as etnias. É necessário consciência, tanto de quem diz quanto quem escuta, para diferenciar se é realmente humor ou não. Quando a ofensa é explícita, é necessária a detenção imediata de quem profere para que certas intolerâncias não sejam gratuitamente distribuídas. Só é piada enquanto o público rir, portanto esse é o limite que o humorista deve seguir e a plateia deve impor.