A formação educacional e a inserção de surdos na sociedade brasileira são fatores que sempre enfrentaram dificuldades; na época do Brasil Império o problema era a inexistência de escola adaptadas para esses indivíduos. Atualmente, o preconceito para com essa camada social, sua dificuldade de se inserir no mercado de trabalho e de conseguir formação nos diferentes níveis de ensino são os principais impasses enfrentados por eles. Segundo a Constituição Federal instaurada em 1988, a educação inclusiva em todas as os níveis de aprendizado, independente da idade, é um direito de todo e qualquer cidadão. No entanto, de acordo com dados do Inep, com o passar dos anos há uma acentuada diminuição no número de surdos matriculados na educação básica de ensino, ou seja, nem todos aqueles com essa deficiência auditiva exercem sua cidadania, ou por falta de conhecimento de seus direitos, ou devido a concentração de centros educacionais adaptados. Além disso, é dever da sociedade guardar essas pessoas de qualquer manifestação de violência, preconceito e discriminação. Todavia, é comum dentro do corpo social haver um tratamento diferenciado para os surdos, principalmente em empresas, que se recusam a contrata-lo devido à sua condição especial. Fica evidente, portanto, a necessidade de agir diante do problema. Desse modo, o Ministério da Educação deve alterar a grade curricular, para que os professores possam ministrar aulas extracurriculares sobre o tema em questão, de maneira que incentive as crianças e adolescentes a crescerem preocupados com as pessoas “especiais”. Outrossim, o Governo Federal deve criar mais centros educacionais adaptados, para que mais alunos tenham acesso à educação. Demais, o Estado deve promover um aumento na porcentagem mínima de deficientes nas empresas, para eu eles tenham mais oportunidades de emprego. Dessa forma, com a colaboração de várias esferas sociais será possível caminhar para os rumos de uma sociedade mais igualitária.