No contexto da 2ª guerra mundial, Alan Turing, o pai da computação, já dizia que frequentemente se surpreendia com as máquinas. Na contemporaneidade, os computadores não param de evoluir, levando um parcela da população que não tem condições socioeconômicas para acompanhar esse desenvolvimento a ficar excluída digitalmente, tornando necessárias medidas para resolver a questão. Dados de uma pesquisa de 2003, mostram que apenas 8,21% da população brasileira tem acesso a internet sendo grande parte dessa porcentagem de classes econômicas mais abastadas. Desse modo, fica evidente que que a exclusão não é apenas digital, mas também social sendo que população acaba ficando sem meios acessíveis de aprendizado tecnológico, o que as leva a depender de meios pessoais para inclusão social, que muita vezes é inviável. Contudo, diversos empecilhos se contrapõem à resolução da problemática. A falta de estrutura das áreas periféricas nas cidades acaba agindo como fator potencializador do problema, levando essa fatia menos abastada da sociedade a ficar dependente de políticas governamentais de integração tecnológica .Nessa percepção, o preços de aparelhos tecnológicos cada vez mais distante da realidade da população, também levam a um afastamento de uma maior inclusão. Mediante aos fatos expostos e segundo o conceito newtoniano de inércia, não sendo aplicado uma força contrária ao movimento a tendência e que se perpetue, de forma que o Brasil continue com baixos índices de inclusão digital. Destarte, é mister que o Ministério da Educação em parceria com alunos das áreas da computação das universidades federais, possam estar indo até as escolas ministrando palestras de modo a estar tornando possível a obtenção de conhecimento tecnológico. Sendo assim, por meio de subsídios do executivo brasileiro, de modo a estar garantindo a continuidade do projeto, o Brasil se torne um país democrático no que tange a inclusão social.