A globalização difundiu o acesso a diversas tecnologias e diferentes sociedades. Contudo, o Brasil ainda possui um alto índice de excluídos digitalmente, sendo tal fato motivado pelas disparidades sociais e econômicas que impedem a integração nacional, o que leva as regiões mais pobres ficarem defasadas educacionalmente. De antemão, é válido citar as diferenças sociais no país. A região Sudeste foi a priorizada nos investimentos políticos e atualmente é a mais industrializada. Dessa forma, percebe-se que locais como o Nordeste acabaram sendo excluídos, tendo em vista seu déficit tecnológico que disponibiliza serviços de internet caros e precários. Assim, essa população fica prejudicada principalmente educacionalmente, pois não conseguem ter acesso à diferentes culturas e ideias que os disponibilizaria diferentes visões de mundo. Outrossim, existe a exclusão econômica que é a uma das maiores responsáveis pelo Brasil estar na 72ª posição de 150 países, quando o assunto é inclusão digital, segundo a pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas. Sabe-se que o preço de um computador não está ao alcance de diversos brasileiros devido ao salário que quase não cobre as necessidades básicas de um indivíduo. Desse modo, observa-se a necessidade de que existam políticas públicas específicas para diminuir o índice de exclusão digital. Portanto, percebe-se que o acesso a internet deve ser visto como um direito básico, devido a sua importância para o desenvolvimento de um país. É imprescindível que o Ministério da Educação torne obrigatório que todas as escolas estaduais e municipais tenham na grade curricular uma matéria para integrar os jovens com a tecnologia, sendo necessária uma sala de informática na escola para que se o indivíduo não possua computador ele possa fazer trabalhos e estudar na escola. Ademais, cabe a prefeitura de cada cidade fazer parcerias público-privadas para disponibilizar os serviços de internet mais barato para as pessoas mais carentes, no intuito de erradicar a exclusão digital.