No que se refere aos impedimentos da inclusão digital na contemporaneidade brasileira percebe-se que apesar dos avanços nessa esfera, a existência uma parcela dos cidadãos brasileiros excluídos do mundo digital. Nesse viés, vê-se uma imperiosa necessidade de politicas públicas de não exclusão digital realizadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia aliado ao Ministério da Educação. Em primeiro plano, a exclusão digital está entrelaçada aos outros fatores de desigualdade social, dados estatísticos de 2005 apontam que somente 8,31% da população brasileira possuía acesso a internet e essa parcela se concentrava em áreas urbanas de classe média alta. Isso ocorre porque o acesso aos meios digitais está ligado ao poder de compra de aparelhos como computadores e tablets. Ademais, parafraseando Paulo freire, a educação não transforma o mundo. A educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo. Nesse sentido, não existe somente um impedimento financeiro mas também um maior que esse, a exclusão na educação. Dessa forma, a carência de profissionais qualificados torna a multiplicação do conhecimento em informatica, menor em lugares com ensino deficiente. Destarte, para a supressão desses impedimentos faz-se urgente uma ação em conjunto dos Ministérios de Educação e Ciência e tecnologia na elaboração de políticas públicas para a formação de multiplicadores do ensino de informática para atuarem em escolas públicas como item na grade curricular . Além disso, o governo federal deve oferecer descontos no imposto de renda para empresas que doarem computadores aos distritos mais afastados dos grandes centros urbanos e também incidir menos impostos sobre aparelhos de informatica fabricados por industrias brasileiras o que fomentaria a industria e tornaria esses equipamentos mais acessíveis para todas classes sociais da nação.