A Guerra Fria foi um período de grande ascensão de tecnologias informacionais, sendo inventado o GPS, os computadores e a internet, possibilitando rápidas e eficientes trocas de informações. Apesar de antes serem de uso militar exclusivo, hoje essas tecnologias estão dispostas também aos civis, porém, hodiernamente no Brasil, a exclusão digital se mostra nitidamente presente, dando-se não somente pela baixa renda da maior parte dos gentílicos, mas também ao óbice da falta de instrução por eles, apresentando-se como situações inadmissíveis. Torna-se necessária, portanto, uma ação conjunta entre governos estaduais, empresas e prefeituras para a dissolução da problemática. Primeiramente, conforme o contexto, a pobreza se encontra como uma das causas do atual quadro brasileiro. Dessa forma, os indivíduos que não têm acesso a esses meios informacionais, como a internet, carecem de trocas rápidas de informações, como é o caso das comunicações pelas redes sociais e jornais online, da obtenção de informações úteis para a educação de estudantes e até mesmo carecem de assimilação de "alta cultura", caso das notícias sobre ciências, artes, filosofia etc. Em síntese, os altos custos para a obtenção desses recursos leva à exclusão dessas pessoas no meio informacional de qualidade. Ademais, a falta de instrução, sobretudo pelos analfabetos e idosos, mostra-se como outro empecilho constituinte da problemática, destacando-se como agravante, uma vez que leva ao afastamento delas, sendo consideradas retrógradas, incultas e até mesmo de pouca importância na comunidade. Desse modo, tornam-se marginalizadas digitalmente. Dessarte, urge a imprescindibilidade de uma intervenção dos governos estaduais em ações sinérgicas com empresas do campo digital, em parcerias público-privadas, com o fito de democratizar as tecnologias digitais e, consequentemente, a rápida informação. Nessa conjuntura, os governos estaduais devem oferecer aumento de crédito para essas empresas para o crescimento da produção de computadores e smartphones, diminuindo, assim, seus preços para a aquisição pela população em geral. Também, as prefeituras devem oferecer cursos gratuitos de computação para jovens e adultos, possibilitando o uso dos aparelhos por eles. Por conseguinte, suscitará a inclusão entre esses cidadãos e reduzirá o abismo entre digitais e não digitais.