Com o advento da Revolução Industrial no século XVIII, os métodos de produção que antes eram artesanais, passaram a ser mecanizados, o que veio a facilitar a fabricação de novos produtos. Por conseguinte, esse grande salto na escala produtiva proporcionou a criação das atuais tecnologias, que de fato alavancou a economia. Entretanto, a inclusão digital, até então, não está acessível a todos os brasileiros dos quais são privados de usufruir desses privilégios, seja pelo ambiente econômico desfavorável ou por problemas na formação social e infraestrutural. A princípio, com o baixo investimento estatal no setor tecnológico brasileiro, as disparidades presentes entre a população do país tornam-se nítidas. Sob essa ótica, é indubitável negar que diante dos baixos recursos financeiros que assola um grande percentual de indivíduos, muitos dos mesmos acabam órfãos no que tangencia a inclusão digital. Tal fato é corroborado por um levantamento feito pela empresa The Econimist Intelligent Unit (ITU), e mostra que o Brasil é o 18° país num ranking de 75 nações que identificam as condições de acesso à internet. Além do mais, os custos com equipamentos, localização e formação social incidem no agravo, já que o número de habitantes que não pode arcar com gastos ou não possui o conhecimento prévio de como manusear o dispositivo é enorme. Assim, como proferido pelo economista Roberto Campos, as riquezas da educação e da tecnologia são as mais importantes do ser humano. Nessa base, é perceptível que falta à sociedade eximida de tecnologia uma atenção voltada na ausência desses recursos. Destarte, nota-se que a inclusão digital no Brasil ainda não seja difundida para todos e ações fazem-se necessárias. Mormente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação deve investir no setor técnico por meio da arrecadação de impostos e, mediante esses, aplicá-los nas localidades menos favorecidas, para que beneficie àqueles com baixas condições de aquisição. Ademais, o Governo Federal, junto ao Ministério da Educação, são responsáveis pela implementação de metas que priorizem o ensino e proporcione o conhecimento digital aos moradores das regiões mais excluídas, como cursos que informem na práxis o manejamento dos aparelhos e garantam sua formação instrutiva . Desse jeito, o obstáculo será dirimido.