Na era da globalização difunde-se a ideia de que todos podem se conectar fácil e rapidamente a qualquer ponto do planeta. Essa visão em parte está correta, tendo em vista que a sociedade presenciou enormes avanços nas áreas de transporte e telecomunicações, nas últimas décadas. Entretanto, o fenômeno da globalização não atinge de maneira uniforme, como podemos citar a questão da inclusão digital, que é a democratização do acesso às tecnologias de informação e comunicação, que tem se tornado um problema em sua implantação , principalmente em países como o Brasil. O Brasil é o quinto maior país em extensão territorial, o que torna ainda maior o desafio e a dificuldade da implantação da inclusão digital no país. DE acordo com o TIC 2016, que mede o acesso às tecnologias da informação, mais de 40% dos domicílios brasileiros ainda estão conectados e dentre esses, a maioria encontra-se nas periferias e áreas rurais, demonstrando a gravidade da precarização da conectividade no território. Por conseguinte, essas zonas sem acesso acabam tendo um aprofundamento da exclusão social por falta de estarem incluídos as tecnologias da informação. Outro fator que acarreta a exclusão digital no Brasil ér o alto custo dos aparelhos tecnológicos, como computadores, notebooks e etc, assim como o alto valor dos provedores de banda larga, que ainda excluem grande parte do território. E apesar do Governo Federal incentivar projetos como o “Computador para Todos” e projetos de implantação de banda larga em locais públicos, grande parte da população carente ainda não foi alcançada por esses projetos. Comprovando desta forma que o país precisa desenvolver e expandir mais suas propostas de inclusão digital. A inclusão digital aumenta a inclusão social, portanto, a democratização do acesso é extremamente importante para incluir a todos nessa era digital. Em virtude disso, evidencia-se a necessidade do Governo Federal, junto com a iniciativa privada e ONG’s, aumentar os investimentos para a consolidação dos projetos já existentes assim como institucionalizar o ensino de informática nas escolas públicas e privadas, criando também cursos especiaisd voltados aos idosos e deficientes, garatindo a estrutura e recursos adequados para os cursos.