As 2ª e 3ª fases da Revolução Industrial forneceram subsídios para que mais tarde surgisse o termo "Inclusão Digital". Apesar de um dos objetivos da Inclusão Digital ser tornar possível que comunidades de baixa renda tenham maior acesso à informação, comunicação, etc.; através da internet, o Brasil apresenta grande falha na realização desse sistema visto que tais tecnologias são muito caras para essas regiões, afetando diretamente áreas como a educação. Graciliano Ramos em sua obra: "Vidas Secas", apresenta a dura realidade do sertanejo que vive apenas com recursos básicos para sobrevivência, tais como alimentação e moradia, sem "renda extra" para luxos. Diante desse fato. moradores das Regiões Nordeste e Amazônica compartilham da mesma realidade, onde priorizam suas necessidades e acabam por não ter recursos suficientes para obter os caros serviços tecnológicos disponibilizados, como celulares e computadores. É possível notar, então, o distanciamento da população de mecanismos da comunicação e acesso á informação. Visto que esses dois são cruciais para o fornecimento de uma educação de qualidade, é perceptível o fator contribuinte para o decaimento educacional dessas regiões, fato que pode apresentar consideráveis prejuízos no futuro dos jovens que atualmente são excluídos digitalmente. Visto que há a difculdade de acesso digital por iniciativa individual dos indivíduos, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com as escolas da rede pública e privada, incluindo as técnicas, disponibilizarem equipamentos tecnológicos, além de profissionais capacitados na área, a fim de fornecer cursos para a comunidade de estudantes, familiares e funcionários da escola, apresentando informações e técnicas suficientes para o uso dessas tecnologias. Sendo assim possível diminuir o índice de excluídos digitalmente nas regiões de baixa renda.