É inacreditável que desde o primeiro computador, o ENIAC que ocupava o espaço de uma grande garagem, todo feito de válvulas e resistores, e que hoje equivale a uma calculadora eletrônica, se passaram 65 anos, e que nesse período houve um grande desenvolvimento tecnológico. Em face a esse avanço, muito se tem discutido recentemente acerca da inclusão digital e é imprescindível que medidas devem ser tomadas para que toda a população se beneficie desse avanço tecnológico e consequentemente melhore a qualidade de vida, a educação e a informação. Em primeiro lugar, o grande problema é que está tecnologia não alcança a todos, então, existe uma grande parte da população brasileira, geralmente são os menos favorecidos, os que moram afastados dos grandes centros, são os excluídos dessas tecnologias, seja por falta de recursos próprios, como a compra de computadores ou falta de acesso devido a precariedade da região. Para agravar o problema, as companhias de tecnologia, visam apenas os lugares onde se tem um retorno garantido do investimento. Em vista disso é pouco provável que a curto prazo o acesso dessas populações à tecnologia não vai acontecer, o que leva a priorização do governo para expandir a tecnologia nessas regiões. Além desses impedimentos, existe também o problema do analfabetismo tecnológico, que são casos de pessoas que não sabem o manuseio simples de computadores e telefones digitais, para mandar uma simples mensagem. Então, é preciso que se ministre cursos educacionais específicos para proporcionar o desenvolvimento dessas pessoas juntamente com a disponibilidade da tecnologia digital. Há de se considerar, portanto, que são muitos os impedimentos da inclusão digital na contemporaneidade brasileira. A fim de reverter esse cenário problemático seria pertinente que o Governo e a iniciativa privada investisse mais nas regiões em que essa tecnologia é escassa, com incentivos fiscais para as companhias a fim de que levem essa tecnologia a esses lugares carentes. Além disso, as instituições governamentais, como o MEC deve proporcionar cursos de atualização nas escolas em períodos noturnos para aqueles que não possuem conhecimentos básicos de informática. Dessa maneira podemos realmente incluir digitalmente a população brasileira.