Título da redação:

A exclusão social como causa da exclusão digital

Tema de redação: Os impedimentos da Inclusão digital na contemporaneidade brasileira

Redação enviada em 29/10/2017

Para se desenvolver os homens precisam se comunicar uns com os outros, pois é através da linguagem que os conhecimentos são propagados e compartilhados. Assim, durante muitos anos o homem dependeu apenas da linguagem oral, mas, a partir da década de 1990, a internet transformou a “linguagem digital” na principal ferramenta de comunicação mundial. Contudo, em pleno século XXI, milhares de brasileiros ainda estão excluídos do mundo digital, pois há poucos investimentos na ciência e tecnologia do país o que impede o seu desenvolvimento social. A exclusão digital tem origem nos poucos investimentos dos governos brasileiros, ao longo dos anos, nas políticas de ciências e tecnologia. Em virtude disso, hoje, apenas 10% das casas brasileiras têm acesso à internet (Cabral, 2003). Nesse cenário, a cobertura da rede existente não alcança todo o território brasileiro de forma uniforme e poucas regiões oferecem a tecnologia 4G. Dentro dessa situação, percebe-se que a exclusão digital também tem relação com a exclusão social, pois o acesso à internet é caro, por isso quem pode pagar tem o direito de uso garantido. A exclusão digital causa uma série de consequências negativas para o país, pois para aqueles que estão excluídos do mundo digital o ritmo de propagação de informações globais é mais lento. Por causa disso, o planejamento estratégico que poderia levar ao crescimento humano é prejudicado, pois sem informação - a alma do “negócio” - é impossível crescer. Considerando esse cenário, entende-se que é necessário e urgente que os governos brasileiros ampliem os investimentos nas políticas públicas de ciência e tecnologia para que a cobertura de internet seja ampliada e dessa forma o seu acesso torne-se mais acessível economicamente a todos brasileiros. Além disso, percebe-se a necessidade de criar centros digitais, principalmente nas cidades excluídas digitalmente, para que a população “analfabeta digital” aprenda sobre os recursos tecnológicos existentes.