Anos de Ouro, o Plano de Metas que hoje não é tão reluzente. A partir de 1956 com o governo de Juscelino Kubitschek e seu tão famoso Plano de Metas, o Brasil apregoou um acelerado crescimento econômico com o início da expansão do setor industrial, que teve como assinalamento um avanço de investimentos sobre as indústrias automobilísticas. Com base nisso, o país sofreu um amplo aumento no número de veículos em suas rodovias, sem que houvesse algum planejamento para assegurar o controle e a segurança dos motoristas, e hoje em dia os resultados relativos a esse crescimento são notáveis em função da desordem ocorrente em suas autoestradas. O transcendente nível de conturbação no transito traz vários problemas a sociedade, não só por conta do estresse na vida dos habitantes, mas também à custa do enorme número de mortes, como nos mostra um estudo que diz que cerca de 44 mil brasileiros perdem a vida todo ano decorrente de acidentes, e não é só o dano emocional resultante dessa violência, há ainda prejuízos econômicos muito altos para a estrutura nacional, exemplificando-se nos custos de socorro, atendimento hospitalar, indenização e entre outras medidas que são necessárias para o ideal guarnecimentos das vítimas de hostilidades no transito. Como já disse o filósofo alemão Emmanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. A violência no trânsito, por conseguinte é resultado efetivo do descaso dos governantes com a educação, esta que é o principal pilar para a formação de um sujeito e que influenciará de forma direta o tipo de motorista que ele irá se tornar. Se o brasileiro não é ensinado desde do início de sua formação a respeitar ao outro e as leis que regem o seu país, será algo muito difícil ele conseguir ter a capacidade de se tornar um condutor decente, para que se possa evitar acidentes devidos a imprudência dos indivíduos ao volante. Portanto, medidas são necessárias par resolver o impasse, o Governo Federal por meio dos Ministérios das Cidades e dos Transportes devem aumentar o número de transportes coletivos, em conjunto com campanhas em locais de acesso público, em redes sociais e nas escolas para que todos tenham acesso a informação, no intuito de incentivar a população a fazer o uso destes. Como também o MJ deve criar leis para que haja uma maior rigidez nas medidas de punição para os responsáveis envolvidos em acidentes de trânsito, e da mesma forma deve-se assegurar um maior apoio financeiro e moral a familiares das vítimas.