No limiar da década de 2000, o desempenho da economia brasileira proporcionou à população a aquisição de bens materiais que antes não se podiam alcançar, como carros e motos. Nessa conjuntura, destaca-se o aumento do número de veículos e, por conseguinte, o avanço da violência nos trânsitos do país. Assim, fica explícita que os agravos nos tráfegos do Brasil geram despesas, tanto econômicas quanto sociais, o que torna o cenário caótico. Mormente, a imprudência no trânsito mata cerca de 45 mil brasileiros por ano e deixa aproximadamente 600 mil com sequelas permanentes, conforme aponta o Ministério da Saúde. Com base nisso, é evidente que além do custeio com tratamentos hospitalares prestados aos envolvidos em brigas, também há gastos com a reparação de equipamentos danificados, além de pensões que são pagas às vítimas, o que gera altos encargos aos cofres públicos. Além disso, os gastos surtidos com atendimento fornecido pela polícia e bombeiros desfalca na quantia das verbas destinadas à construção de escolas e hospitais, logo, isso causa um retraso no potencial econômico do país. Também, em muitos dos casos, as agressões em vias congestionadas tendem a deixar a vítima, ou outras pessoas, em estado incapacitado, principalmente quando atinge cidadãos em idade econômica ativa, o que piora ainda mais o problema. Fica claro, portanto, que atos violentos no trânsito atrapalham o desenvolvimento do país e ações devem ser providenciadas. O Governo Federal, em sua cúpula de Poder Legislativo, tem a responsabilidade de criar leis específicas que fiscalizem e punam atos truculentos nos tráfegos brasileiros, com a inserção de postos de polícia em zonas conflituosas. Ademais, cabe ao Denatran fornecer aulas tecnológicas com simuladores de direção para que possam ser treinados os sentidos e a capacidade de condução do motorista. Por fim, Centros psicológicos devem conceder consultas aos dirigentes, voltadas a favor do tema educação, com prioridade no respeito e na empatia para com os demais.