É de conhecimento geral que a Revolução Industrial, proporcionou aos indivíduos uma maior aquisição de bens materiais, mediante o surgimento da propaganda e do sistema de crédito. Sob essa mesma perspectiva, no limiar do século XXI, o Brasil viu a necessidade de desenvolver meios alternativos para minimizar as adversidades de ferocidade no trânsito. Afinal, tal veracidade é fomentada pela ausência de políticas públicas voltadas para o tráfego, bem como pela imprudência dos condutores. É notório que os produtos vendidos no Brasil encarecem pela quantidade de impostos que são adicionados a eles. Diante desse cenário uma significativa parcela da sociedade não consegue adquirir certas mercadorias. Destarte, no ano de 2014, o Governo Federal, concebeu um grande avanço para o corpo social por intermédio da Lei Federal 8989/95, a qual prevê a isenção de alguns tributos para taxistas, professores e portadores de deficiência física. Todavia, com a concessão desses direitos o número de veículos circulantes nas estradas brasileiras cresceu de forma exponencial e consequemente o índice de acidentes. Analogamente, segundo estudo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, as acidentes de trânsito são a terceira causa de morte no Brasil, ficando atrás apenas das patologias cardíacas e câncer. Similarmente, o Mapa da Violência ratifica que 30 mil brasileiros adoecem anualmente em acidentes. Visto que, essa realidade é o reflexo da imprudência dos condutores, os quais muitas vezes utilizam aparelhos tecnológicos durante o trajeto, ou realizam o uso de entorpecentes, bem como álcool antes de assumir o volante. Logo, 50% das incidentes são provocadas pela utilização de substâncias químicas. Em síntese, o pensador Martin Luther King deixou um grande legado para a humanidade por meio de sua sentença ‘’ Toda hora é hora de fazer o que é certo’’. Nesse sentido, é possível reiterar que a conscientização dos motoristas é imprescindível para a mudança advir. Desse modo, é fundamental que o Governo Federal em parceria com o Ministério do Trânsito promovam campanhas midiáticas nos diferentes meios de comunicação, alertando a população da relevância de se cumprir todas as leis ao conduzir os veículos. Soma-se a isso, a oferta de palestras nos educandários para assim propiciar a formação de pequenos cidadãos conscientes no trânsito.