Hodiernamente, o Brasil é o quarto país da América com o maior índice de violência no trânsito. Segundo o físico Newton, um corpo tende a permanecer do jeito que está, até que uma força atue sobre ele, isto é, se não agirmos a problemática prevalecerá. Nesse sentido, convém discutirmos as principais medidas para a prevenção desse obstáculo em nosso país. Como primeira constatação, observa-se que preocupações associadas à intolerância no trânsito não apenas existem como vêm crescendo a cada dia. Por conta disso, é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como a mais recorrente a constante ausência de políticas públicas na educação do trânsito. Isso acontece em virtude da predominância de acidentes de trânsito causados pelo excesso de velocidade, ultrapassar em locais indevidos , ingerir bebidas alcoólicas e logo após dirigir, e o mais recorrente, o estresse, nota-se que estresse crônico no trânsito, se transforma em estresse tóxico acarretando no baixo desenvolvimento como seres emocionais. Esses fatores atuam em um fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse contexto. Como efeito negativo dessa problemática está o impacto social e econômico. Os gastos em tratamentos hospitalares, reabilitação das vítimas, custo de atendimento prestado pela polícia e bombeiro e a perda do cidadão em idade economicamente ativa. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras à hostilidade no trânsito. É perceptível, portanto, que ainda há obstáculos para assegurar a consolidação de políticas que se proponham a construir um mundo melhor. Dessa maneira, o Código de Trânsito Brasileiro, deve continuar punindo os infratores com multas, pontos na carteira e utilização do bafômetro na lei seca, promovendo um trânsito mais seguro. Como já dito pelo filósofo Séneca, a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida. Sem tardar, o Ministério da Educação (MEC) deve criar, nas escolas, palestras ministradas por agentes de trânsito, que discutam o combate a ausência de tolerância no tráfego, a fim de que a população se desatrele de certas crendices.