É indiscutível que, mediante o processo de globalização, o caos no trânsito urbano tem se intensificado exacerbadamente. Essa realidade constitui os pilares da sociedade brasileira contemporânea. Nesse contexto, dois aspectos se fazem relevantes: a violência e o governo inobservante as questões sociais. Em primeira análise, é válido mencionar que de acordo com o site O Estadão, aproximadamente 33 mil pessoas foram vítimas de agressões no trânsito brasileiro. Essa situação é causada, principalmente, pelo constante e repetitivo desrespeito à ética moral cidadã, e como consequência, ocorre o aumento descontrole no trânsito. A saber, o século XIX, com o advento do sistema capitalista, foi marcado pelo crescimento de tecnologias automobilísticas. No entanto, o Brasil do século XXI, devido as suas dimensões territoriais e também por ter uma economia expressiva no trânsito terrestre, tem se mostrado como um dos polos de violência na afluência de carros. O filósofo francês Jean-Paul Sartre, refletia essa preocupação quando afirmava que a violência é sempre uma derrota, independente da sua forma. Embora caótica, a situação é mutável. Em virtude dos fatos mencionados, para que ocorra diminuição dos impactos da violência no trânsito no território nacional, é necessário que as leis governamentais sejam retiradas apenas da teoria e se façam pertinentes no cotidiano do brasileiro, com o intuito de garantir a segurança pública. A sociedade, por sua vez, deve promover uma cultura de responsabilidade no que diz respeito a grande recorrência de mortes no trânsito, divulgando através de redes midiáticas, campanhas que corroboram com as causas sociais.