É indubitável que a violência no trânsito é um problema assíduo nas ruas brasileiras. Nesse sentido, gera impactos tanto sociais, quanto econômicos, deixando pior as condições de vida da população. Primordialmente, cabe ressaltar que, segundo a ONU, o Brasil é o quarto país com mais mortes em trânsito do mundo, só em 2016, estima-se que quase 35 mil pessoas morreram desta forma, haja vista que isso é ocasionado em sua maioria por falta de atenção, alta velocidade e ingestão de álcool, assim como indica os dados da Polícia Rodoviária Federal. No entanto, embora existam leis que punem os infratores, vê-se uma longa espera pelos processos judiciais, perpetuando a impunidade, e gerando revolta nas famílias das vítimas. Além disso, nota-se que há uma grande perda econômica, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, levando-se em consideração, desde o resgate das vítimas, até seu tratamento hospitalar, reabilitação e até morte de uma pessoa economicamente ativa, o valor estimado chega a 56 bilhões, que acarreta em um grande impacto econômico. Portanto, a fim de reverter essa adversidade faz se necessário que o Ministério da Justiça, em parceria com a Organização dos Advogados do Brasil, disponibilize um maior número de defensores públicos para levar os casos de acidentes de trânsito à frente, a fim de que os eles sejam julgados e os infratores punidos e, além disso, que o Ministério da Educação promova palestras para os transgressores sobre a importância de seguir as regras no trânsito, ministradas por instrutores do DETRAN, de modo que possam voltar às ruas mais conscientes, e tornarem o trânsito um lugar mais seguro.