A revolução industrial, iniciada no século XVIII, foi capaz de proporcionar uma enorme evolução na indústria automobilística. No entanto, os impactos da violência no trânsito brasileiro também cresceram freneticamente. Isso merece atenção, uma vez que reflete negativamente e gera ônus para o país, tanto no aspecto econômico quanto social. Primeiramente, vale ressaltar que os acidentes de trânsito ocorrem diariamente no Brasil, e isso provoca um custo elevado para os cofres do governo. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no ano de 2014 foram gastos 56 bilhões com despesas provenientes de acidentes. Nesse sentido, do total desse valor 65% são provenientes de indenizações que podem alcançar o valor de R$13.500,00, conforme dados do DPVAT. Sendo assim, o país não necessitar reformular valores e investir na conscientização dos motoristas. Outro aspecto relevante são as constantes brigas que acontecem nas ruas e avenidas das cidades, vindo a interferir negativamente nas relações sociais das pessoas e podem causar até morte. Nesse aspecto, no ano de 2015, uma briga ocorrida na Avenida do Contorno, em Belo horizonte, após a colisão entre dois veículos, ocasionou a morte de um homem de 41 anos, com disparos de arma de fogo, depois de discutirem e se exaltarem devido à batida. Logo em seguida o autor evadiu do local. Sendo assim, pode comparar o trânsito do Brasil como uma verdadeira roleta russa, no qual um simples “esbarrão” pode custar à vida. Em suma, os impactos da violência no trânsito brasileiro são evidentes. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, cabe ao Contran, órgão responsável por criar as normas e leis de trânsito, investir na melhoria do Código vigente. Dessa forma, será inserido nas Auto Escolas aulas de reciclagem para os condutores que atingirem determinada pontuação relativas às infrações ou se envolverem em brigas. Para que isso ocorra, a pontuação não poderá somar mais que 15 pontos, caso contrário à reciclagem será obrigatória. Ademais, no curso terá a presença de uma psicóloga que lidará com a conscientização dessas pessoas. Assim, essa questão será minimizada no país.