O automóvel é uma herança da segunda Revolução Industrial. Sua criação trouxe inúmeras vantagens a sociedade, entre elas, a possibilidade de se deslocar de um local a outro em menor tempo. Entretanto, pontos negativos como a crescente violência no transito podem ser observados. Mormente, é notável que a violência no trânsito brasileiro se deriva de outras problemáticas. A insuficiência e a baixa qualidade dos transportes públicos levam cada vez mais brasileiros a adquirirem carros e motos pelo conforto que os mesmos proporcionam. Por consequência, o número de carros tem aumentado anualmente, causando longos engarrafamentos, que por sua vez, levam a acidentes como batidas. Além disso, o tempo perdido no transito deixa as pessoas irritadas e transtornadas, levando-as a tomar medidas antirracionais e por vezes agressivas contra outros motoristas. Outrossim, é importante ressaltar que a fraca eficácia das leis e a questão constitucional agrava o problema. Segundo a teoria da Modernidade Líquida de Bauman, a sociedade capitalista esta tratando todas as esferas sociais como um ‘bem descartável’. Em suma, a insuficiência das leis faz com que a violência no transito seja tratada de forma irrelevante. Segundo Márcia, colunista do Portal de Notícias Blumenews, mesmo em caso de morte, a pena costuma ser leve, e alguns casos se resolvem apenas com o pagamento de uma baixa fiança ou serviços comunitários. Fica evidente, portanto, que a violência no trânsito brasileiro deve ser combatida. O Governo Federal deve investir em melhorias no setor dos transportes públicos, elevando sua qualidade, para que a população tenha mais conforto ao utiliza-los. Tais medidas aumentariam a demanda da população por ônibus e metros, diminuindo também os engarrafamentos e acidentes decorrentes da super lotação nas avenidas e estradas brasileiras.