A imprudência no trânsito mata cerca de 45 mil pessoas por ano no Brasil e deixa aproximadamente 600 mil com sequelas permanentes, conforme aponta o Ministério da Saúde. Isso significa que o país registra uma infeliz média de 123 mortes por dia. Em 2016, só o estado de São Paulo contabilizou 5,727 óbitos nas ruas e estradas, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Transito. Além das mortes, a violência no trânsito provoca um profundo impacto social e econômico. Os gastos com o resgate, tratamento hospitalar, reabilitação das vitimas; conserto de equipamentos de trânsito, custo do atendimento da policia e bombeiros, além da perda de cidadãos em idade economicamente ativa pode chegar a 56 bilhões de reais, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária. Já os gastos com auxilio-doença, aposentadoria por invalidez e pensões por morte contabilizam 25 bilhões de reais. Diante desse cenário, é imprescindível que o DETRAN, junto com a iniciativa privada, introduza a tecnologia na formação de condutores, colocando simuladores de direção para treinar os sentidos, a capacidade de tomada de decisão em uma fração de segundos, permitindo ao aluno enfrentar cenários extremos que vivenciará no trânsito. Outra alternativa, seria as escolas debaterem a educação e os deveres no trânsito com os alunos, o que beneficiará na formação de motoristas mais conscientes.