Muito se discute acerca da violência no trânsito, essa temática torna-se mais relevante quando se expõe os seus impactos na sociedade. Ao ter como referência o período do governo de J.K. que foi responsável pelo crescimento do número de veículos nas cidades e estradas, o fluxo de carros nunca mais foi o mesmo e os congestionamentos nos grandes centros já fazem parte da rotina dos moradores. Dessa forma, as rotinas exaustivas amparadas pela deficiência no trânsito e um problema cultural do brasileiro pode ter como principal consequência a violência nesse cenário, faz-se necessário, portanto, analisar e estudar quais são as maneiras que possam diminuir essas situações desagradáveis e que só prejudicam o país de maneira geral. Essa problemática de caráter cultural e social remonta o período histórico brasileiro conhecido como “50 anos em 5” pelo presidente Kubitscheck que teve como uma das políticas a diminuição da malha ferroviária, como consequência, o aumento do fluxo de veículos e o fetiche brasileiro por carros. Assim, muitos brasileiros não abdicam do próprio carro pra o uso do transporte público e o trânsito e inevitável, tudo isso amparado de um problema cultural que é o fato do brasileiro “gostar” de brigas e discussões sem muitos fins e sentidos tem como consequência até mesmo a morte de muitos motoristas que se envolvem em brigas, esse é um problema social gravíssimo. Além disso, percebe-se que a pouca validade das leis relacionadas com esse tipo de violência é um fator responsável pelos indivíduos não quererem mudar a sua postura, isso tem como principal resultado os filhos assistirem seus pais ou responsáveis com certo descaso nesse bem estar social e não querem fazer diferente quando tornarem-se motoristas, essa ideia é defendida pelo teórico Marx, que remonta a ideia que o indivíduo é fruto do meio em que vive. Assim, além de não perspectiva de melhora o cenário brasileiro faz-se preocupante por ser responsável pela morte de mais de 33,5 mil pessoas e mais de 28mil com invalidez permanente segundo o jornal Estadão. Com o intuito de que a violência no trânsito brasileiro possa acabar cabe a órgãos governamentais como o Ministério da Educação encaixar no currículo escolar matérias relacionadas à educação no trânsito e mostrar as consequências negativas que a falta desse pode trazer a sociedade, e além disso, enrijecer as formas de punição para os infratores que além de cestas básicas os indivíduos paguem multa ao Estado e a familiares da vítima e tenha que passar novamente por instituições como a Auto Escola para que possa ser reeducado e quando voltar a dirigir, esse cenário de violência possa chegar ao fim.