A industrialização e produção em série de automóveis, promovidas no governo Kubitschek, reflete hoje na quantidade exorbitante de automóveis no Brasil, que já chega a uma marca de um automóvel a cada 4,4 pessoas. Entretanto, esse aumento vem causando uma enorme violência no transito brasileiro devido, principalmente, à imprudência de motoristas e a frágil legislação brasileira. Nesse contexto, é importante salientar que, segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência no trânsito é a terceira maior causa de mortes no mundo. Logo, é valido analisar que o ato de dirigir alcoolizado influi decisivamente na morte de milhares de pessoas que trafegam as estradas brasileiras. A vista disso, é interessante ressaltar que, nas cidades mais movimentadas, o estresse causado por engarrafamentos e poluições sonoras também contribuem para um transito mais caótico, gerando, muitas vezes, brigas e discussões desnecessárias. Além disso é cabível enfatizar que a legislação do país colabora com a insistência no aumento da violência no trânsito, uma vez que a penalização para quem se envolve em acidentes de trânsito são baixas, em muitas ocasiões, passiveis de fiança, pagas com cestas básicas, ou serviço comunitário, o que proporciona um sentimento de impunidade nas milhares de vítimas desse tipo de violência. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de promover a segurança no transito. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com o Detran dos estados brasileiros, a realização de campanhas de conscientização, baseada na entrega de panfletos informativos pelos próprios médicos, em sinais movimentados. Ademais, é importante que o Governo Federal revise a pena para que infringe as leis de transito, sobretudo quem dirige embriagado, de modo a criar um ambiente mais seguro para a circulação de veículos no país.