Diversos aspectos podem ser destacados em relação ao trânsito brasileiro, entre eles se sobressaem a questão econômica e a questão social. As diretrizes que permeiam o trânsito nacional são inquestionavelmente compreendidas por todos os usuários de transporte privado, por tanto não se discute a qualidade e a necessidade das regras criadas, e sim, eventualmente, o seu resultado em âmbito social e econômico. Compreende-se que, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, foram registrados, em 2015, mais de três mil óbitos no trânsito. Soma-se a isso mais de duzentas e quarenta mil pessoas feridas. Percebe-se que o gasto econômico efetuado pelo governo federal em relação ao trânsito vai além da questão de prevenção a acidentes, tangendo gastos exacerbados com pessoas feridas e óbitos causados no trânsito, isto é, o Brasil gasta cerca de 56 bilhões de reais por ano com acidentes, segundo o jornal O Globo. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 30% dos acidentes são causados por falta de atenção, além disso, 20% dos acidentes são causados por imprudência na velocidade e 15% por uso indevido e exagerado de bebida alcoólica. Tais causas de acidente são, em sua maioria, evitáveis com prudência e empatia no trânsito. Conclui-se portanto, que segundo os dados da PRF, a sociedade brasileira é imprudente e não precavida sobre seus próprios atos quando estão guiando seus automóveis. Por fim, é compreensível que o governo federal deve, de todas as maneiras, influenciar a sociedade com propagandas e dirscursões em meio acadêmico e na imprensa, para conferir uma reflexão nos motoristas, motoqueiros e pedestres. Vale destacar ainda, que o berço de qualquer cidadão é a sua família, conferindo assim um ato de responsabilidade da liderança familiar gerar considerações éticas sobre a postura de todos no trânsito.