Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os impactos da violência no trânsito brasileiro

Redação enviada em 16/10/2017

O desenvolvimento de rodovias com intuito de atrair multinacionais, durante a Era JK, inibiu os investimentos em ferrovias e em transportes de massa.Assim, por meio das campanhas publicitárias dessas empresas, os automóveis tornam-se uma das paixões nacionais.No entanto, o contexto de urbanização de países subdesenvolvidos, a falta de manutenção das rodovias e de punição de infratores transformam o trânsito do Brasil em um dos mais violentos do mundo, resultando em impactos tanto sociais quanto econômicos. A urbanização espontânea gera a macrocefalia urbana e sua falta de planejamento afeta a mobilidade das cidades, ocasionando engarrafamentos cada vez maiores que aumentam o nível de estresse dos motoristas e as chances de confronto entre eles.Além disso, apesar da cobrança de pedágios, há ineficácia na sinalização de rodovias e em sua manutenção que somado a negligência dos cidadãos acarretam acidentes graves.Essa imprudência provém principalmente do consumo de bebidas alcoólicas, desacelerando as respostas do sistema nervoso, e da alta velocidade, diminuindo o tempo de reação durante possíveis colisões.Essas infrações são consideradas culposas, em que não há intenção de matar, na maioria dos casos, diminuindo o temor pelas leis. Desse modo, a violência no trânsito causa grande número de vítimas, também afetando os sobreviventes tanto pelo transtornos pós traumático quanto pelas sequelas físicas, mudando permanentemente a vida de várias famílias a todo momento.Todavia, o abalo econômico é igualmente preocupante, já que a maior parte dos envolvidos nos acidentes deixam de trabalhar promovendo a perda de 146 bilhões do PIB nacional, segundo o Estadão.De acordo com o Ministério da Saúde o Rio de Janeiro investe 4 milhões todo ano com a Lei seca, sendo responsável pela queda de 6% das mortes, demonstrando a importância da prevenção, contudo, ao seguir a teoria do filósofo Rousseau de que o homem é corrompido pela sociedade, logo, a falta de campanhas preventivas direcionadas para o público mais jovem, tornam as medidas do Estado paliativas. Como pregado pelo historiador Leandro Karnal, para a resolução efetiva de um problema é necessário a prevenção somada a punição, portanto, cabe ao prefeito a partir da Política Nacional de Desenvolvimentismo o Urbano criar planos para construir e manter vias, além de investir no transporte de massar a fim de melhorar a mobilidade e diminuir o estresse.Ademais, o Poder Legislativo deve tornar a Legislação de trânsito mais rígida, considerando o consumo de bebida alcoólica e a alta velocidade como agravantes na pena, ao passo que o Poder Judiciário fiscaliza a aplicação dos impostos recolhidos, melhorando a qualidade das rodovias.Outrossim, o Ministério da Educação deve realizar palestras com as vítimas de acidentes no trânsito para possibilitar contato direto com os mais jovens, reduzindo as chances de cometer infrações posteriormente.