A violência no trânsito, mormente, corresponde a uma das maiores causas de morte no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortos em acidentes de trânsito vem crescendo conforme o tráfego de veículos aumenta, apresentando um aumento de 38,3% no período de 2002 até a data de realização da pesquisa. Tais dados não geram impacto somente sobre a população, mas sobre a economia do país, devido à perda de capacidade produtiva acarretada. Condizendo com o pensamento do pesquisador Algusto Cury de que o stress é o principal fator da perda de capacidade de pensar, as metrópoles barulhentas geram tensão sobre os motoristas. Muitas vezes atrasados para compromissos devido a engarrafamentos, acabam cometendo infrações conscientemente. Ainda, há aqueles que não têm carta ou estão há muito tempo sem dirigir e decidem se aventurar no trânsito. A fiscalização precária, bem como a baixa penalidade das leis, propicia os altos índices de violência. É notória a falta de investimento dos governos na segurança do trânsito. Estradas mal sinalizadas e perigosas também causam danos ao cidadão. Assim, rotineiramente há notícias de acidentes que poderiam ter sido evitados na capital paulista — o que gera mais stress e mais violência. Tendo em vista o quadro descrito, medidas devem ser tomadas buscando mitigar o problema. Cabe ao governo organizar o trânsito das cidades e sinalizar as vias devidamente. Também é necessário que se aumente a penalidade das leis de trânsito, para evitar a reincidência. Por último, faz-se necessário que a polícia fiscalize com mais vigor o cumprimento das leis, exigindo rotineiramente a carteira de motorista, ao invés de apostar em operações ocasionais.