O trânsito brasileiro, atualmente, possui elevados índices de violência. Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Estadão, cerca de 60 bilhões dos casos de acidentes ocorreram na região Sudeste do país. Diante desses casos alarmantes, os impactos causados são refletidos tanto na vida do indivíduo que estava envolvido no acidente, quanto nas famílias que possuem parentes envolvidos nesses acontecimentos. O ritmo frenético das grandes cidades pode ser o grande responsável pela maioria dos acidentes. Essa velocidade de produção imposta pelo sistema capitalista ocasiona um nível de estresse nos motoristas que, por sua vez, ficam desatentos e imprudentes. Dessa forma, os desentendimentos no trânsito e a pressa para chegar aos lugares desencadeiam acidentes, nos quais as consequências podem ser irreversíveis, como a morte ou uma deficiência física. Além disso, as famílias dos envolvidos também sofrem com a violência. Pois, estão sujeitas a perderem seus parentes ou até enfrentarem processos judiciais em casos de morte. Porém, apesar desses transtornos, as leis brasileiras ainda são brandas quanto às punições aplicadas aos infratores. Isso gera um círculo vicioso, no qual o acidente ocorre, as famílias sofrem, os responsáveis são punidos brandamente e, logo voltam a cometer atos de violência e infrações. Portanto, os impactos da violência sempre são maléficos. É preciso que sejam intensificados os monitoramentos por câmeras por parte das Secretarias de Mobilidade Urbana, a fim de punir os infratores. Bem como, os motoristas precisam ser mais gentis entre si, já que isso evita futuros atos de violência. Por fim, as escolas devem dispor da disciplina de Cidadania, com o objetivo de conduzir os jovens a adotarem sempre uma postura prudente e pacífica.