O trânsito brasileiro é considerado um dos mais violentos do mundo, esse problema está intimamente ligado à imprudência dos condutores e a má gestão do trânsito promovida pelo Estado. A violência, de uma forma geral, traz consigo grandes prejuízos, e no trânsito não é diferente. Os acidentes de tráfego causam impactos econômicos que afetam toda a nação, além disso, eles podem gerar ainda, de maneira individual, impactos psicológicos para as vítimas e seus familiares. Quanto maior o número de acidentes ocorridos no trânsito, maior será o prejuízo econômico para o Estado, pois aumentam de maneira proporcional os gastos com saúde e indenização das vítimas. Esse prejuízo pode ser ainda maior considerando o “custo de oportunidade” perdido em razão do afastamento de uma parcela da população que exerce atividade produtiva, deixando assim de integrar a população economicamente ativa do país. Por outro lado, existe o impacto psicológico sofrido pelas vítimas, a violência no trânsito deixa traumas que podem afetar famílias inteiras. O grande número de vítimas fatais do trânsito brasileiro desencadeia uma sensação de insegurança e medo, que mesmo de forma individual, abala a coletividade por prejudicar a produtividade e o desenvolvimento do indivíduo. Para minimizar os prejuízos causados pela violência no trânsito, os problemas geradores dessa violência devem ser solucionados, Portanto, algumas ações preventivas devem ser aplicadas. Órgãos como o CONTRAN, que tem atuação nacional, e o DETRAN, que tem atuação estadual, devem trabalhar de forma conjunta a fim de estabelecer ações punitivas e educativas para os condutores e pedestres. A infraestrutura do trânsito também deve ser melhorada, através da atuação de órgãos como o DNIT é possível recuperar a qualidade das vias brasileiras prevenindo inúmeros acidentes.