O crescente aumento no número de veículos que circulam e a falta de infraestrutura de estradas e rodovias são alguns dos motivos de acidentes de trânsito ocuparem a terceira posição na causa de mortes, perdendo apenas para doenças cardíacas e câncer. No Brasil, o percentual cresceu cerca de 38,3% no período de 10 anos, segundo os dados do Mapa de Violência – tomando como base Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Aliado ao mau planejamento das rodovias, precariedade nas estradas, má sinalização e falta de ciclovias temos a falta de segurança de diversos veículos e a inabilidade de alguns motoristas. A incapacidade de compreender sinais de trânsito e sinalizar corretamente - uma ultrapassagem, por exemplo -, além de abuso de álcool por, pelo menos, um dos motoristas e uso do celular ao volante, são as causas mais prováveis de acidente. A ineficácia na formação de motoristas conscientes, visto que o poder público deficitário preocupa-se mais com o sistema arrecadatório – multas, entre outros – que com habilitar motoristas responsáveis, gera uma elevada chance de ocorrer acidentes com vítimas fatais. O número de jovens mortos em desastres viários é ainda mais alarmante, já que têm uma tendência maior a combinar direção e álcool ou até smartphones. Para amenizar o número de ocorrências fatais no trânsito, o governo precisa investir numa maior fiscalização das estradas e rodovias, sinalizações melhores, além de uma melhor formação dos motoristas. Isso aliado ao bom planejamento do tráfego e campanhas avisando as possíveis consequências de dirigir alcoolizado e o uso de celulares ao volante podem diminuir drasticamente o número de mortes em estradas.