Desde a primeira revolução industrial, com o aumento do fluxo de pessoas para as cidades, o trânsito das mesmas tem se desenvolvido bastante, tornando-se cada vez mais caótico nessas áreas. No Brasil, tal situação acarreta em cenas diárias de violência causadas, em maior parte das vezes, pela imprudência e irresponsabilidade dos condutores que somadas as deficiências na mobilidade urbana das cidades causam problemas cada vez maiores. Atualmente, é nos centros urbanos brasileiros onde estão a maioria dos casos de tragédia no trânsito, as estradas estão superlotadas causando congestionamentos gigantescos que se estendem por quilômetros, situação essa que causa grande estresse aos condutores dos veículos que, por diversas vezes, se desentendem ou protagonizam brigas pelos motivos mais banais possíveis. Ademais, além das confusões no trânsito, acidentes são diariamente noticiados pelos meios de comunicação e isso não é uma realidade somente de regiões metropolitanas mas algo observado em grande parte do território nacional. Motoristas não respeitam as devidas sinalizações , ignoram o limite máximo de velocidade além de desrespeitarem pedestres, o que colabora ainda mais para a manutenção de dados alarmantes como os disponibilizados pela Escola Nacional de Seguros em que, somente em 2016, 33,5 mil pessoas foram mortas e outras 28 mil sofrem com algum tipo de sequela devido à acidentes nas estradas de todo país. Diante disso, está mais que claro que a violência no trânsito é uma problemática que precisa ser combatida por todo o território nacional. Para isso, o Estado na figura do Departamento Nacional de Trânsito deve, juntamente com as autoridades estaduais e municipais criarem projetos e planos diretores com o objetivo de aumentar a fluidez nos pontos que apresentam maior índice de congestionamento, além de reduzir a velocidade máxima permitida em pontos com muitos registros de acidentes. É interessante ainda, a instalação de radares para a identificação e punição dos que infringem essas regras.