Título da redação:

Seletividade

Proposta: Os impactos da economia colaborativa no cenário de crise econômica do Brasil

Redação enviada em 29/04/2018

Ultimamente, com as crises econômicas, os índices de desemprego tem aumentado bastante no Brasil. Para contornar isso, muitas pessoas tem optado por uma forma de trabalho pouco tradicional: a economia colaborativa. Nesse contexto, o consumo compartilhado pode oferecer um serviço mais barato e de maior qualidade. No entanto, para que isso aconteça, deve-se desprezar a participação do Estado nesse processo. Em primeiro plano, a economia colaborativa é um setor de grade potencial. Nela o que importa não é a posse, mas sim o acesso ao bem. Por isso, essa forma de consumo pode diminuir gastos, desigualdades e ainda tornar o uso dos recursos naturais mais eficiente. Nesse sentido, ela está intrinsicamente ligada ao avanço da tecnologia, que possibilita esses modelos atingirem um grande aglomerado de pessoas. Exemplo disso é a plataforma FARMSQUARE, que utiliza a Internet para promover a alimentação saudável e a agricultura urbana ao conectar pessoas que querem doar ou trocar alimentos com quem precisa. Assim como qualquer outra empresa, as que promovem o consumo compartilhado podem falir caso o Estado tenha grande influência sobre elas. Isso já foi comprovado pelo iluminista Adam Smith, considerado pai da economia moderna, segundo ele a iniciativa privada deve agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. Um caso prático disso foi o que aconteceu com a distribuidora de bebidas Ambev, que faliu por conta da alta participação do governo nos lucros, através dos altos impostos. Assim, para que isso não aconteça com as empresas colaborativas, é imprescindível que a interferência do Estado seja reduzida a apenas formalizar esse tipo de trabalho. Portanto, é relevante que as empresas de automóveis, moradia, alimentos e outros bens e serviços que podem ser compartilhados, contratem autônomos que criem soluções na forma de redes sociais, aplicativos e serviços, para que conectem desconhecidos com interesses em comum. Com isso, fazendo com que essas instituições privadas incorporem o modelo colaborativo de consumo. Quanto ao Estado, é importante que o Ministério do Trabalho formalize as profissões colaborativas, colocando impostos de no máximo 8% sobre o salário anual, suficiente para manter a previdência, a saúde e a educação básica. Dessa forma, tornando o consumo compartilhado uma forma eficiente de superar a crise.