No Brasil, o aumento no número dos casos de desempregos gerou a busca por alternativas de obter renda, assim, popularizou-se a economia colaborativa que tem como característica principal as trocas de serviços. Porque o cenário econômico permanece instável, por isso, brasileiros tem buscado essas alternativas como forma de contornar a crise a fim de que possam manter estáveis as famílias. A instabilidade econômica gerou o aumento nas buscas por economias colaborativas, como UBER que em2015 tinha menos de seis mil motoristas e ao longo de seis meses sofreu um aumento de quase o dobro na quantidade de vinculados ao aplicativo; de acordo com o website Estadão, a causa desse aumento está diretamente relacionada às chances de obter um reforço no orçamento. Mas, essa facilidade de obter renda tem recebido criticas de outros trabalhadores, como taxistas que agora veem um novo concorrente no meio da crise. Os trabalhadores que não aderiram os novos meios de contornar a crise encontraram dificuldades de manter seus próprios serviços ou estabelecimentos e levantaram criticas aos aplicativos que apesar de funcionar como renda a alguns desempregados, não possuíam regulamentação do Estado para exercê-lo. Apesar das criticas serem plausíveis, é preciso lembrar que a economia colaborativa é a causa de muitas famílias ainda terem alguma renda e mesmo que esteja afetando alguns taxistas e donos de estabelecimentos, o número de clientes não chegará à zero, apenas sofrerá uma baixa. Além disso, no meio da crise clientes buscam por alternativas acessíveis as próprias finanças, ou seja, com custos mais baixos e serviço de qualidade. O Estado deve agir atendendo a necessidade de regulamentar as trocas de serviços para que se tornem legais; os programadores dos aplicativos devem respeitá-las e então promover aplicativos que estejam de acordo com as leis brasileiras, respeitando o regulamento, de modo que não prejudique os trabalhadores que estejam gerando renda com esses aplicativos a fim de que seja evitado qualquer conflito entre trabalhadores que não se encaixem na economia colaborativa.