No Brasil, a partir de 2014, uma intensa crise no setor financeiro começou a se forma, causando altos índices de desemprego – o maior da América Latina em 2015, segundo O Globo- e, consequentemente, diversas famílias tiveram que recorrer a meios informais de trabalho para garantir uma renda. Diante a tal acontecimento, intensificaram-se os trabalhos colaborativos, gerando consequências positivas no cenário verde e amarelo. Em primeira análise, é possível observar que a economia coletiva se tornou a principal alternativa ao desemprego. A partir disso, o número de associados a esse tipo de trabalho cresceu de forma exponencial, mudando a perspectiva da economia, substituindo a compra por troca de mercadoria e serviços. Com isso, torna-se mais barato comprar ou contratar serviços associados a esse tipo de economia, fazendo com que, mesmo em meio à crise, haja circulação de capital Outrossim, com o trabalho colaborativo pode-se notar uma diminuição da estagnação de mercadorias, por exemplo no aluguel de roupas, que invés de serem compradas, usadas por uma única pessoa e depois descartadas, são alugadas por um preço bem menor que o de compra, utilizadas por um maior número de pessoas e gerando circulação de dinheiro. Assim, diminui-se a compra de mercadorias que não são essenciais, substituindo uma economia voltada para quantidade, por uma direcionada à qualidade, modificando as formas de consumo no Brasil. Nesse ínterim, nota-se que a economia coletiva traz grandes vantagens ao setor financeiro, principalmente em meio à crise. É essencial, portanto, que trabalhos associados a esse tipo de economia deixem de ser considerados informais. Nesse sentido, o Ministério do Trabalho deve formalizá-los, dando suporte legal aos trabalhadores desse meio, fazendo com que deixem de ser empregos informais, assim, diminuindo o número de desempregados e aumentando o capital de giro mesmo durante uma crise financeira. Destarte, busca-se equilibrar a economia brasileira.