Em meio as crises, em um contexto de mundo globalizado, a economia colaborativa vem substituindo a ideia de acúmulo pela divisão do capital. Nesse contexto, a rede colaborativa tem se tornado uma alternativa para a população ociosa devido à crise econômica no Brasil. No entanto, deve se discutir a regulamentação do setor que tem sofrido atrito com os modelos convencionais. Em primeira análise, o sistema colaborativo tem se popularizado como uma forma alternativa de renda impulsionada pela internet, são exemplos o Uber e o Airbnb. Contudo, a teoria de somatória das capacidades produtivas já se mostrou ser essencial para o desenvolvimento do país, um exemplo, ocorre no meio rural, são as cooperativas de agricultores que possuem parcela significativa da produção nacional. Esse sucesso segundo o sociólogo Emile Durkheim, explicasse pela coesão social segundo ele ser baseada no grau de consenso e solidariedade entre os indivíduos. Dessa forma, a economia colaborativa é essencial para que o conjunto dos indivíduos prosperem em momentos de recessão, como é o caso brasileiro. Convém lembrar que devido o gral de informalidade do seguimento, acaba sofrendo críticas dos segmentos convencionais que afirmam existir uma concorrência desleal. Como exemplo disso, o atrito entre o grupo dos taxistas e os motoristas da plataforma Uber mostra não só a necessidade da regulamentação desse seguimento para fomentar a competitividade, mas também que as classes trabalhadoras convencionais se adequem à nova realidade de informacional. Assim sendo, essa classe do sistema colaborativo deve ser incentivada para junto as demais promover criação de renda. Torna-se evidente, portanto, que o Poder Público deve promover o desenvolvimento desse sistema para que ele venha ter maior importância na economia brasileira. Para isso, cabe ao Poder Legislativo discutir com essa classe, por meio de reuniões e conferencias com suas lideranças visando sua regulamentação, a fim de promover competitividade e igualdade no pagamento de impostos. Somado a isso, o Poder Executivo deve estimular o desenvolvimento dessas cooperativas através da facilitação na aquisição de empréstimos para melhorias nos negócios e estimular as empresas embarcarem no conceito de informatização dos negócios facilitando as interações de consumo. Por meio disso, a solidariedade trará prosperidade econômica.