De acordo com o escritor britânico Oscar Wilde, "A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação".Desse modo, é de se entender que a atual realidade vivenciada pela sociedade brasileira, vai ao encontro do pensamento do poeta, uma vez que diante da crise econômica que assola o país, cidadãos brasileiros encontraram na economia colaborativa uma saída, haja vista que essa é responsável por gerar uma série de impactos positivos frente a esse cenário. Além de possuir um papel fundamental no setor financeiro do Brasil, a economia compartilhada tem alcançado um número expressivo com relação ao aumento dos vínculos empregatícios.Dessa forma, é importante ressaltar também, que o maior uso dela diminui de forma exacerbada no consumo excessivo, já que ela substitui a compra de produtos por troca de serviços, o que além de contribuir na economia pessoal, eleva a sustentabilidade ambiental.Exemplo disso é o aplicativo "Tem açúcar?", o qual vizinhos compartilham alimentos e emprestam objetos entre eles. A economia em rede, por ser um tipo de serviço que normalmente não exige mão de obra qualificada, abrange um campo mais amplo de pessoas, o que a torna mais acessível, tendo em vista que na sociedade atual, cidadãos que possuem baixo nível de escolaridade encontram um desafio muito maior pela frente na busca de emprego, pelo fato da procura de trabalho que não exige uma formação educacional ser grande, por conta do crescimento do desemprego conjuntural, em consequência da queda econômica territorial. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se investir em economia colaborativa, posto que ela contribui de forma considerável na diminuição do desemprego e na minimização da crise econômica que assola o país.Para tal afazer, é de extrema importância que o governo, por meio do Ministério do Trabalho, regularize empresas que utilizam desse tipo de serviço, colocando-as no mesmo patamar do que as já existentes quanto a cobrança de impostos, para que não haja vantagens no comércio.E por fim, é papel do setor midiático, por meio da internet, disseminar a ideia e o funcionamento das empresas de economia compartilhada, a fim de que mais pessoas possam ter contato com essa evolução do mercado, e encontrar nela a solução econômica pessoal e nacional.