Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os impactos da economia colaborativa no cenário de crise econômica do Brasil

Redação enviada em 02/05/2018

A internet fez surgir um novo modelo de trabalho e está mudando o mercado brasileiro, além do mais a economia compartilhada, tendência mundial traz aspectos positivos e negativos que precisam de diretrizes para difusão no Brasil. No entanto, desde a bolha da internet em 2000, os brasileiros transformaram o método tradicional de trabalhar por ferramentas digitais e empresas na contemporaneidade adotam modelos empregatícios chamados de “freelancer” que em parcerias com plataformas como a "Upwork" e "Uber" pessoas exercem certas atividades e conquistam renda familiar, entretanto segundo a revista Forbes mais de 900 mil brasileiros exercem esse novo segmento de atuação sem carteira assinada fora da contemplação das coberturas trabalhistas, não obstante, mesmo com advento desse novo formato de trabalho o Jornal O Globo noticiou que o número de desempregados no Brasil já somam 13,7 bilhões de pessoas. Todavia trabalhar como “freelancer” é uma alternativa, porém aspectos negativos estão nas entrelinhas, muitos trabalhadores em virtude da crise econômica acharam uma forma de ganho monetário exercendo atividades nas Uber ou nas "Upwork", entretanto, conforme a revista "Economic" tal atividade só beneficia a classe empresarial que economiza cerca de 30% driblando os encargos trabalhistas que estão isentos nessa nova modalidade de trabalho, além disso o trabalhador não tem seguro algum contra acidentes de trabalho, recolhimento para FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – dessa forma medidas precisam ser discutidas e implementadas para beneficiar o maior número de trabalhadores. Logo, o Ministério do Trabalho deve levar para o plenário o assunto e discutir a inclusão no código trabalhista de leis que abranjam esse novo segmento empregatício a fim de assegurar o trabalhador brasileiro, mas também empresas fora do modelo de contratação colaborativa em parceria com o Governo do Estado que queiram participar desse recente método de trabalhar devem certificar a junta comercial de seu município o interesse de aquisição de contrato “freelancer” e recolher os impostos devidos pelas horas trabalhadas pelo funcionário, quem sabe com essas medidas teremos uma maior inclusão de pessoas nesse novo método de trabalho e assim, talvez consigamos diminuir o déficit empregatício brasileiro.