É comum em situações de recessões as pessoas se adaptarem da melhor maneira possível para não sofrer os fortes impactos econômicos. É nesse cenário que se encontra o Brasil e partindo disso. a economia colaborativa ganha um grande espaço de ascensão. O ato de compartilhar e diminuir o consumo excessivo define esse tipo de economia, a qual brilhantemente torna-se resiliente ao mercado. A partir disso, os efeitos são gradativamente positivos à sociedade e os vínculos empregatícios atingem uma maior escala com o tempo. É fundamental pontuar, de início, que as consequências, a priori, da economia colaborativa é o incentivo à inovação e criatividade. Dessa forma, surgem a cada dia novas propostas que movimentam de maneira produtiva o mercado consumidor, um exemplo de iniciativa é a criação do aplicativo "Tem açúcar?", o qual insere e incentiva vizinhos a compartilharem produtos domésticos. O programa tem como objetivo proporcionar aos brasileiros uma economia de produtos básicos que não necessitam de uma utilização diária, assim poupando os bolsos e o meio ambiente. Por isso, a crescente gradatividade de atitudes simples de trocar ou emprestar traz um ambiente cada vez mais favorável à moderação. Outra questão importante a citar, ainda, é o quão grande é o campo de atuação desse modelo econômico, já que disponibiliza empregos para seu funcionamento. Nesse sentido, nota-se que para a efetivação de ideias que se adaptam à crise necessita-se de um número alto de indivíduos os quais além de colocar em prática o colaboracionismo também beneficiem-se com uma renda a mais. Apesar dos questionamentos sobre a falta de regularização desses serviços, não se pode negar o vantajoso lucro que esse compartilhamento acrescenta ao Brasil, o qual foi no ano de 2014 de 15 bilhões, segundo a consultora Price water house Coopers. Logo, é necessário enfatizar que os privilégios têm seu preço a pagar e as irregularidades devem ser rapidamente solucionadas pelo Estado, o qual tem por objetivo ordenar a Receita Federal que cobre impostos dos negócios envolvidos para que não haja uma concorrência desleal no mercado. E isso deve ser feito por meio de arrecadação de taxas que permitam o funcionamento de estabelecimentos ou aplicativos. Toda essa ação visa o equilíbrio econômico e a atenuação da crise.