Título da redação:

Enfrentamento à crise por meio do compartilhamento de bens.

Proposta: Os impactos da economia colaborativa no cenário de crise econômica do Brasil

Redação enviada em 22/04/2018

As medidas de ajuste fiscal tomadas pelo governo na ocasião da crise mundial de 2008 funcionaram até 2011, porém, indevidamente continuadas no governo seguinte, resultaram em menor poder de compra e em desemprego no Brasil. Por consequência disso, o conceito de economia colaborativa surgiu como uma saída para esses problemas e vem apresentando bons impactos no cenário de crise. A fim de encontrar soluções para o problema, é necessário abordar aspectos como os efeitos dos novos tipos de serviço na crise do país, no meio ambiente e na regulamentação. Desde 2015, com o agravamento da crise e a consequente piora da inflação, é evidente diminuição do poder de compra dos brasileiros devido à desvalorização do real e à diminuição das vagas de emprego, por isso, ideias de serviços online como transportes, hospedagem e troca ou venda de produtos servem de sustento para diversas famílias, conforme apresentado por diversos veículos de comunicação. Além disso, a economia colaborativa permite que o consumidor escolha a empresa, baixando os preços e aumentando a qualidade dos serviços devido à livre concorrência. Outro ponto importante é que o consumo partilhado desse tipo de serviço colabora com a diminuição do consumo desenfreado, resultando, por sua vez, em impactos positivos no meio ambiente devido ao menor descarte de bens não duráveis e à emissão de poluentes, tendo em vista que impactos ecológicos como aterros sanitários, emissão de gases tóxicos na atmosfera e inversão térmica são onerosos à economia do país. Nesse sentido, organizações ligadas à sustentabilidade ambiental e à gestão de recursos naturais tendem a ser favoráveis à utilização desses serviços, segundo o site da BBC Brasil. No entanto, a legislação brasileira não foi adequadamente adaptada às mudanças, gerando conflitos entre os antigos e os atuais ofertantes de alguns serviços. É possível observar o problema na categoria de transporte particular, em que, na ocasião, a mídia divulgou as diferenças entre cobranças de impostos obrigatórias às duas categorias, evidenciando a menor carga tributária sobre os motoristas de uber, em comparação com os de taxi. Diante do exposto, ainda que traga benefícios à crise do Brasil, é evidente que a atuação da economia colaborativa necessita de uma melhor regulamentação no que tange a delimitação e a tarifação dos serviços. Nesse sentido, em ano de eleição, os sindicatos dos setores interessados devem encontrar candidatos à Câmara dos Deputados e à Câmara Legislativa que possam atuar na confecção de leis específicas para que não haja disputa desleal com empresas que pagam impostos regularmente e a população possa usufruir das inúmeras vantagens do livre comércio. Além disso, organizações de sustentabilidade ambiental devem colaborar com a ideia de uso compartilhado de bens e serviços.