Em meio à crise econômica contemporânea que o país está contido, o desemprego tem sido um problema crescente, e o trabalho informal vem sendo um refúgio para muitos, e já se tornou uma parte importante na economia brasileira, no entanto aqueles que optam por essa saída precisam superar muitas barreiras da sociedade em relação ao trabalho informal. Essa situação é oriunda de certa negligência do Poder Público no que diz respeito à escassez de medidas profiláticas para combater tal realidade. Nessa perspectiva inerente à economia colaborativa, pode-se observar a rejeição às mudanças no decorrer de toda a história do planeta. Normalmente, as pessoas ficam apreensivas ao se deparar com aquilo que é novo, um exemplo claro disso foi o surgimento dos primeiros químicos que eram tidos como loucos ou bruxos apenas pelo fato de explicarem fenômenos que até então só eram explicados pela intervenção divina. Em suma, a insegurança em relação à utilização do compartilhamento e a troca de serviços e objetos que muitos possuem é consequência da recente utilização desse processo e também por não haver uma regularização nem um posicionamento do Governo quanto a essas atividades, e por isso os ignorantes nesse viés acreditam que a utilização de tais serviços é um risco inevitável, entretanto tais negócios são bastantes benéficos. Obviamente, faz-se necessário que o Governo haja como uma força superior e tome partido a fim de destruir tabus e consequentemente impulsionar um pouco mais a economia da nação. Ademais, por não serem legalizados, esses serviços ficam sujeitos à violência, visto que pessoas mal-intencionadas podem usufruir desse recurso para roubar ou enganar, já que não possui nenhuma fiscalização da polícia para essas atividades. Claramente, as autoridades necessitam interver, pois a segurança é um quesito importante para o bom funcionamento do país. Diante disso, urge que o Poder Público por intermédio de uma reorganização financeira disponibilize verba suficiente para a criação de um órgão responsável pela legitimação e fiscalização dos serviços prestados na economia colaborativa com o fito de promover segurança nessas relações tão importantes para economia nacional que atualmente se encontra em crise.