Título da redação:

Economia colaborativa, evolução do capitalismo

Proposta: Os impactos da economia colaborativa no cenário de crise econômica do Brasil

Redação enviada em 23/04/2018

É indiscutível que a economia colaborativa tem impactado o capitalismo tradicional e se mostrado como uma saída à crise econômica, da qual o Brasil está imerso. Em consequência disso, temos os vieses social, econômica e tecnológica que colaboram nessa evolução do capitalismo. Ao se tratar do viés social, percebe-se que a economia compartilhada busca suprir as necessidades da população por meio da oferta de produtos e serviços com preços mais acessíveis e com qualidade. De acordo com Jeffrey Tucker, diretor do Instituto Americano de Pesquisa Econômica, essa fórmula de empreendedorismo transformou bilhões de recursos físicos e humanos, até então ociosos, em ativos geradores de riqueza, trazendo grande satisfação aos consumidores e impulsionando a economia. Além disso, na economia, conforme o site E-Commerce News, se destacam: a monetização do estoque em excesso ou ocioso, ou seja, o equipamento ou mão de obra sem uso ganham função econômica; o aumento da flexibilidade financeira, a qual permite que o trabalhador complemente sua renda; a abundância de capital de risco e a preferência por acesso ao invés de aquisição, demonstrando um novo comportamento do consumidor. Todas essas características colaboram para o interesse da sociedade nesse mercado novo. Somado as fatores social e econômico, pode-se acrescentar o viés tecnológico que, por intermédio das redes sociais, juntamente com os dispositivos e plataformas móveis de comunicação, tais como smartphones e tablets, e, ainda, os sistemas de pagamento por meio de débitos em conta corrente, cartões de crédito ou o tradicional pagamento em dinheiro, colaboraram para o crescimento da economia de compartilhamento, em meio às crises econômicas vividas nos diversos países. Por esses motivos, percebe-se que a economia colaborativa apresenta-se como uma adaptação evolutiva do capitalismo diante das crises econômicas brasileiras, associando oportunidades sociais, econômicas e tecnológicas. Destarte, é necessário que o governo federal, com o auxílio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), recorrendo a cursos e palestras ministradas por analistas econômicos e especialistas em economia compartilhada, os quais orientaram e demonstraram as formas de adaptabilidade a tendência mercadológica, possibilitando que haja uma adaptabilidade e um melhor aproveitamento econômico para o Estado e a sociedade.