O que antes era visto como um estilo próprio de vida, com a crise virou questão de necessidade. A economia colaborativa, baseada na colaboração de bens e serviços entre diversas pessoas, se tornou uma alternativa para manter certo nível de vida independente do poder aquisitivo. Essa nova face de negócio ganhou forma com a ajuda da tecnologia e a cada dia que passa ganha mais relevância no mercado financeiro. A crise econômica brasileira causou altos índices de desemprego. Com a intenção de fugir dessa situação, as pessoas passaram a cooperar entre si e, aos poucos, a economia colaborativa foi se consolidando como uma alternativa sustentável de viver em sociedade. Uma consequência disso é evidenciada pela pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que aponta o Brasil como líder Latino no desenvolvimento de iniciativas colaborativas. Um impacto positivo desse resultado são as inúmeras pessoas que saíram da condição de desempregado e tiveram seu poder de compra restabelecido graças aos aplicativos de transporte em carros privados, por exemplo. Não é mais necessário comprar uma bicicleta se você só pedala quando vai ao parque. Com a economia colaborativa você aluga uma para o tempo que deseja e depois devolve para que outra pessoa tenha a mesma oportunidade. O impacto disso na vida financeira pessoal é dar a possibilidade de economizar em uma esfera para adquirir em outra. Essa colaboração faz com que as pessoas consigam se colocar novamente frente ao mercado e fazer a economia nacional girar. O posicionamento do estado diante dessa transformação econômica deve ser regular, através de projeto de lei criado pelo poder legislativo, o funcionamento dessas redes de colaboração visando o bem estar comum. No entanto a interferência Estatal não pode prejudicar o caráter colaborativo da economia, deve-se, portanto, evitar a incidência de juros altos sobre os serviços para que eles não percam sua estética de origem liberal.