A economia colaborativa ou em rede é utilizada desde os tempos antigos pelos Incas e demais povos indígenas, e está presente em clássicos da literatura brasileira, como em “O Cortiço” de Aluísio Azevedo. Contudo, atualmente com a crise econômica brasileira, essa forma de negócio que antes era considerada como um estilo de vida, tornou-se uma importante fonte de renda para muitas famílias, mas apesar de apresentar aspectos positivos também possui controvérsias. É evidente que uma economia colaborativa é uma alternativa para a crise econômica e redução dos impactos ambientais. Ela possibilita que os meios e coisas antes ditos como individuais se tornem coletivos, além de possibilitar o surgimento de novas formas de trabalho. Prova disso, é a locação de equipamentos de concertos domésticos e a criação de aplicativos como o Uber e o Mercado Livre, com o intuito de gerar renda e economia. Entretanto, essas novas formas de comércio acabam gerando um desequilíbrio de mercado. Elas não possuem fiscalização adequada e não sofrem taxas e impostos, tendo assim uma maior lucratividade. Todavia, de forma desleal com as outras empresas, podendo gerar atritos entre elas, como o conflito entre Uber e táxis que constantemente é noticiado na mídia. Fica claro, portanto, que compartilhas é economizar, e que é preciso conciliar ou superar os aspectos negativos dessa prática. Dessa forma, o Governo Feral, juntamente com o Poder Judiciário, deve criar e fiscalizar, por meio de auditorias, leis que assegurem os direitos e deveres de quem pratica a economia colaborativa, a fim de que essa possa se tornar a alternativa mais benéfica para a crise e poluição ambiental.